domingo, 30 de dezembro de 2012

Próximas Visual Novels das grandes empresas: PREPAREM-SE!


Pois é, o ano já está acabando, o pessoal já vai comemorar o Réveillon com a família, amigos e amantes e já estão fazendo planos para o ano que está por vir. Como último post do ano, vou fazer um mini-especial das Visual Novels que estão por vir das empresas mais famosas do mercado (das que já foram anunciadas oficialmente, claro) para que você tenha boas esperanças em 2013, já que todos esses jogos prometem muita coisa, no nível de qualidade até maior do que estamos acostumados.

Vamos começar com uma das minhas empresas favoritas então: a Overdrive (Kira*Kira, Edelweiss, Dengeki Stryker). Seu próximo jogo será um jogo original chamado Boku ga Tenshi ni Natta Wake (uma tradução literal seria "O Motivo pelo qual me Tornei um Anjo", mas o título oficial em inglês é Love Song to the Angels). O jogo será um eroge mesmo, e conta a história de uma cidade que é dita por ser protegida por anjos. Nela, um garoto e uma garota se encontram pela primeira vez: Kirinokojima Tomoe, um adolescente que não acredita no amor e nunca teve amigos ou uma namorada, e Aine, uma garota aparentemente comum e bem dócil, mas que na verdade é um desses anjos, responsável por fazer as pessoas se apaixonarem (um verdadeiro cupido, por assim dizer) com o auxílio de outros membros de sua banda exclusiva de anjos: a "Cas". Procurando ajuda para o seu trabalho como anjo, Aine tenta se aproximar cada vez mais de Tomoe, e ao ver a descrença dele no amor, ela tentará fazer de tudo para que o seu ponto de vista mude, já que, segundo ela, "ser feliz é fazer outras pessoas felizes".


A visual novel terá, além da Aine, mais três personagens pelos quais Tomoe pode escolher, todas elas com seus passados tristes típicos de nakiges. Independente do jogo ser desse gênero (ou não, mas duvido), os gráficos do jogo sofreram uma boa melhora comparando com Deardrops e Dengeki Stryker, abusando bem mais de efeitos de sombra e luzes, mas seus traços característicos ainda estão presentes, com níveis de detalhes e naturalidade ainda maior. Com certeza, um título que a MangaGamer deve se apressar para traduzir, pois tá bem promissor mesmo.

O jogo será lançado dia 28 de Fevereiro de 2013, exclusivamente para PC, com preço de catálogo de 9280 ienes (aprox. 220 reais).

Como próximo jogo da La'cryma, uma subsidiária da Circus (Da Capo, Suika, Valkyrie Complex), teremos Angel Meister. Tirando as personagens da imagem acima, nada foi divulgado deste jogo. Há boatos que será um jogo all-ages, mas são boatos mesmo. Se você já jogou um pouquinho que seja de Da Capo 2 (ou deu uma olhada no 3) e em Fortissimo, percebeu que tem uma semelhança assustadora com os personagens dessa imagem e os que você viu, não? Seria um cross-over em um mundo paralelo então, igual Da Capoker? Ou será que é paranóia minha pelos traços serem tão parecidos? Só o tempo dirá.

Se em 2013 o jogo não for lançado, no mínimo teremos mais notícias dele. Uma pena que os jogos da La'cryma não serem traduzidos nem mesmo para o inglês, pois seus jogos como True Tears e o próprio Fortissimo são jogos bem longos e complexos (complexo tanto na história quanto no vocabulário, por assim dizer). Vamos torcer pra pelo menos sair mais notícias deles nos próximos meses! ^^


No lado da Makura, teremos (*respira fundo para não travar a língua*) Himawari no Kyoukai to Nagai Natsuyasumi (algo como "A Igreja dos Girassóis e as Longas Férias de Verão"), apelidado carinhosamente de NatsuHima, é uma visual novel cuja demo foi lançada no mês passado e que até impressionou aqueles que jogaram, tanto pela duração da demo quanto pela trilha sonora e visuais. A história é de um garoto chamado Ashitaba Yousuke, que volta para a sua cidade natal depois de 8 anos fora. Lá, ele percebe que a cidade não mudou nem um pouco, nem mesmo as garotas que eram amigas deles. De volta, ele retorna o convívio com suas amigas e conhecidos e até conhece novas garotas durante as suas férias de verão, e o jogo basicamente conta os acontecimentos dele durante esse período, além de desvendar o ar curioso da cidade e de uma igreja desta cidade.

A trilha sonora é relaxante, e os gráficos tiveram o mesmo tratamento que em jogos anteriores da empresa, talvez com uma nítidez extra. A empresa já é uma empresa de respeito, e conseguiu subir ainda mais no meu conceito com este jogo. HimaNatsu será lançado 25 de Janeiro de 2013, exclusivamente para PC também, e ainda para aqueles que querem esperar para ver algo ainda melhor, uma versão melhorada (e julgo que também de maior resolução) do mesmo será lançada dia 29 de Março do mesmo ano, com algumas mudanças nas CGs entre as duas versões. De um jeito ou de outro, será um jogo bom para manter na mira dos amantes de VNs.


No lado da Nitroplus, anunciado recentemente, teremos Kimi to Kanojo to Kanojo no Koi (ou "O Amor entre Eu, Ela e Ela"), apelidado de "Totono", e que será o primeiro jogo de romance (ren'ai) propriamente dito da empresa. Apesar de apenas ser revelado este vídeo promocional e uma imagem sobre o jogo, não temos como saber de nada da história, por hora. Ainda temos o toque clássico de mistério em seu vídeo, onde aparece uma ligação de Kami-sama (Deus) no celular (do personagem principal? Hmmm, isso promete). Vocês já devem saber que eu sou super fã de jogos da Nitroplus (mas não comprou nenhum jogo né, seu poser?... ele tá chegando, antes de fã eu tenho que guardar o meu dinheiro primeiro pra isso né...), então estou com boas esperanças nesse jogo, por mais que Guilty Crown não tenha sido aquela coisa que todos estavam falando... talvez porque eu não havia assistido o anime também, né, pode ser por isso...

Com direito a uma peça de Chopin no trailer!

Além disso, tem as VNs da Leaf, que no caso seria Jasmine, mas até hoje não houve notícias desse jogo ou das suas continuações de Tears to Tiara e Utawarerumono. E olha que faz tempo desde a última vez que verifiquei notícias desses jogos.

Sobre os jogos que já foram lançados bem recentemente e que acabei perdendo a chance de falar, estão:

 - Natsuzora no Perseus, da Minori. Lançou praticamente semana passada, e apesar de eu não ter jogado, dizem que está no mesmo nível de qualidade que ef e Eden, o que é bom.

 - Tsuki ni Yorisou Otome no Sahou, da Navel. Eu só sei que foi o jogo para comemorar o aniversário de 10 anos da empresa, mas o resto eu desconheço. Ah sim, exceto pelo fato que a ilustração é de Aoi Nishimata, mesma desenhista de Shuffle! e Oretachi ni Tsubasa wa Nai, belíssimo como sempre ;D

 - Rose Guns Days, da 07th Expansion. A segunda temporada do jogo está por vir no ano que vem também, e mal posso esperar pelo resto da história e da tradução pela Witch Project.
Isso pra não falar da visual novel secreta de Angel Beats! que será produzida pela Key, mas como ainda não foi anunciada oficialmente... (apesar deles estarem trabalhando nela).


E com isso eu encerro os posts do blog neste ano. Espero que tenham gostado deste especial, que continuem visitando o nosso blog para se informarem sobre o maravilhoso mundo otaku de animes, mangás, light novels e visual novels, e ótimas festas e viagens de final de ano para todos vocês. Ano que vem a gente volta com a corda toda!
Out.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Análise [4]: Fading Hearts - Outro exemplo que quantidade não quer dizer qualidade


Nossa, já fazia tempo desde que eu postei uma review de uma VN pra PC hein. Vamos então fechar esse ano de análises (minhas pelo menos) com um jogo que foi recentemente posto no catálogo da MangaGamer: Fading Hearts!

Um pouquinho de história antes de começarmos. Fading Hearts originalmente é uma visual novel da Sakura River e escrito em Ren'Py, uma das engines para visual novels open-source (ou seja, pode usar sem pagar nada) mais conhecidas atualmente e bem amigável para sistemas operacionais fora do Windows. Em 2009, a empresa estreou no mundo das visual novels com Fading Hearts Parallel, que foi nada menos que um tira-gosto para o seu lançamento principal (de qualidade bem inferior e frustrante, mas isso é coisa pra outro dia), Fading Hearts, lançado mais no final do mesmo ano. O jogo em si teve uma boa recepção, com análises positivas de vários blogs em inglês e parabenizando um jogo "indie" tão bem-feito, e como a MangaGamer não é boba nem nada, decidiu publicar o jogo para fazer uma graninha à mais.

A história de Fading Hearts começa simples: você é Ryou, um adolescente do colegial normal que possui duas amigas de infância, Claire e Rina. Entre alguns diálogos, uma nova personagem chamada Sophia chama o personagem principal e conta para ele sobre os rumores sobre os Wings of Light, um grupo expert em fazer qualquer garota se apaixonar por eles, eram verdadeiros, e que um dos ex-membros estuda na mesma escola que ele. Até aí, não há tanto mistério, mas alguns dias depois, Rina chega correndo na casa de Ryou e conta para ele que o namorado de Claire está abusando dela (eles usam esse termo mesmo, acredite), e ela quer que você a salve do namorado safado. Além desses personagens, têm o Alex, um amigo de longa data, a Tracy, uma empregada de um cosplay café que o Alex frequenta, e a Mystica, que é uma mahou shoujo da vida real... mas é melhor eu parar por aí porque tem mais coisa pra eu falar ainda.

A história de Fading Hearts... literalmente... só um pouquinho exagerada...
A história parece promissora, não? Dá pra ter muita conspiração com esses lances todos de Wings of Light, dos e-mails estranhos que Ryou recebe de um cara chamado Player que dá "dicas" de como pegar as meninas, da Mystica e da sua luta contra os "Shadows" que vivem na floresta e ameaçam a vida de muitas pessoas, do passado da Rina e de Ryou e do namorado da Claire. Pois é, é muita coisa pra se dedicar no universo do jogo, e para você descobrir tudo deste, você terá que jogar várias vezes, começando do New Game mesmo, já que o jogo não conta zerar um jogo a partir de um save já existente. Apesar disso, além de ser um ponto forte do jogo, também é um ponto fraco do mesmo, pois a imersão em cada uma desses temas não é lá essas coisas. Em muitas rotas, você pode passar o jogo inteiro sem nem se preocupar com o namorado da Claire, mas ela ainda, de algum jeito, se separa dele e confessa para o Ryou, ou mesmo quando a Rina confessa para você no comecinho do jogo (literalmente, é a primeira escolha que você tem que fazer no jogo... tá fácil, hein) e logo depois você passa a viver a bela vida de namorado e namorada... só que não, você tem que tentar salvar a Claire primeiro. Um coisa eu tenho que admitir: a história tem muitas reviravoltas no final das rotas, quando, por exemplo, ao descobrir a verdade sobre o Alex, da origem dos Shadows e a identidade da Mystica, mas... eu achei essas revelações muito "jogado na cara". Não tem música dramática em muitos desses momentos, ou CGs exageradas, ou raciocínio perspicaz típico de VN. O jogo simplesmente fala que as coisas são assim e o personagem principal as aceita sem fazer as perguntas mais pertinentes.

A Sakura River também promete que, além da história, há várias coisas para se fazer como usar magias (!), ganhar dinheiro trabalhando e poder escolher como usar o seu tempo livre. De fato, isso não é mentira, mas novamente é bem superficial. Você não trabalha diretamente, mas sim pode melhorar alguns parâmetros das empresas que já te dão dinheiro (quer moleza ou quer mais?) para ganhar mais ainda. Com esse dinheiro, você só pode gastar em 3 coisas: comprar livros e mangás, comprar mochilas maiores e passar o tempo em alguma lanchonete ou cosplay café (eventos da história são de graça, pelo jeito). Livros servem para melhorar sua condição física ou seu conhecimento e fazer você ganhar dinheiro ainda mais rápido, enquanto mangás te ensinam magias novas (só alguns volumes, no entanto). Mochilas servem para você poder ler livros e mangás fora de casa, mas como voltar pra casa não usa nada do seu tempo livre, você pode simplesmente voltar para casa sempre que quiser ler um livro, sem prejudicar o seu cronograma, o que o torna uma perda de dinheiro total. Passar o tempo em cafés da vida basicamente só recupera o seu PS (personal strength) mais rápido.

Aliás, outra inovação que o jogo queria mostrar é esse sistema de PS, onde, quanto mais PS você tem, mais opções são habilitadas durante conversações com outros personagens, mas se seu nível de PS for baixo, algumas opções de diálogo pode nem aparecer para você. Também é um sistema bem interessante, mas, de novo, é superficial, pois é muito fácil recuperar esses pontos nos próprios eventos da história, e mesmo se seu PS for baixo, as opções mais cruciais para o avanço da história dependem mesmo de suas escolhas anteriores. Ou seja, é a sua típica visual novel, e não aquela coisa foda que você imagina nos textos da empresa que fez o jogo.

O gráfico e detalhes das personagens e dos cenários são bem bonitos. Uma pena ter tão poucas CGs como esta.
Mas nem tudo que tem de bom no jogo tem que ter um "mas" meu para desmerecer. Os gráficos do jogo são bem feitos, considerando que é uma empresa independente e com poucos membros. Uma coisa que é difícil de contestar também é a liberdade que o jogo te dá, pois, tirando seus três amigos iniciais, você que decide no que quer investir o seu tempo. Apesar de você ter apenas um certo leque de opções e de não ter muitos eventos com a Rina e a Claire, dá pra zerar o jogo sem mesmo conhecer a Mystica, não dar a menor bola para a Sophia, e recusar ajudar a Claire ou conversar com a Rina. Aliás, eventos especiais apenas são ativados nesses casos, algo que te incentiva a jogar o jogo várias vezes, de jeitos diferentes. O jogo até conta com um sistema de conquistas, dizendo o que você ainda não descobriu sobre o jogo e ajudá-lo a ter o 100% de verdade dele. Uma pena que para você ver todas as conquistas disponíveis no jogo, você deve zerá-lo pelo menos 4 vezes começando pelo New Game.

Em contrapartida, têm os pontos ruins também desse jogo. Pra começo de conversa, é uma visual novel curta. O jogo demora mais ou menos 1 mês e meio no calendário virtual, mas os dias passam bem rápidos se não houver eventos específicos nele ou se você não decidir pagar uma de jogador de RPG e subir de nível na floresta todos os dias (o que não vai servir pra muita coisa, exceto em um rota ou outra). Dá pra completar o jogo tranquilamente em 4~5 horas, sem pular textos os coisa do tipo, e a partir daí, é coisa de 2~3 horas para zerar o jogo novamente, começando do New Game. A VN não tem vozes, e ao mesmo tempo não tem uma narrativa tão cativante ou misteriosa quanto, digamos, Narcissu ou Planetarian (ó o merchan do nosso grupo de tradução!) e a trilha sonora tem só umas 7 ou 8 músicas bem genéricas que não despertam nenhum sentimento em especial quanto às trilhas sonoras desses jogos que citei, além do fato que às vezes a música para sem qualquer motivo e nem toca outra mais dramática que poderia se encaixar bem na cena. Erros de tradução também são um tanto frequente, tanto em gramática quanto em concordância. Se fosse uma tradução de um jogo em japonês e fosse uma tradução lançada às pressas, até daria pra entender, mas o surpreendente é que esse jogo foi desenvolvido em inglês, logo não se trata de um problema desses, e sim de falta de tempo na revisão do jogo.

Até aqui você tem liberdade em escolher o que quer fazer. Só cuidado com as suas escolhas...
... nossa, e isso porque eu não falei dos buracos de roteiro do jogo. Literalmente. Por exemplo, tem um evento no final do jogo que você recebe uma carta de um "admirador secreto" para ir ao parque de noite, mas no final se encontra com Mystica, que diz que a Rina deve ser morta porque ela é a raiz dos Shadows que aparecem na floresta. Mesmo se você concordar que a Rina deve ser morta (o que é um absurdo, pois têm rotas que a ela não tem nada a ver com isso, colocando outra personagem como fonte dos problemas), há uma rota que você magicamente começa a sair com a Claire (sério, não tem opção e nem nada, o jogo simplesmente fala que depois de um tempo vocês começam a sair), e ao ir para uma viagem a Tóquio, você descobre que a Trident City foi destruída... e que você deveria ter lido a carta do admirador secreto e ido no tal parque. Porra, eu fui lá! Como assim você fala pra mim que eu não fui? Claro, isso pra não citar as rotas que a Claire magicamente se separa do seu namorado sem você fazer absolutamente nada e confessa para o Ryou, ou nos finais das rotas. Meu Deus, eu sei que o True End do jogo é o que vale (se é que isso se aplica aqui), mas sério, mesmo se você terminar o jogo com uma das meninas, você não sente que você zerou o jogo, parece que há um vazio na história e que o resultado final de ter ficado com uma menina ou outra não ter valido tanto a pena, já que, diga-se de passagem, as personagens evoluem praticamente nada desde o primeiro encontro até a última cena do jogo.

Em muitas VNs mais convencionais de empresas maiores, você chega a ter prazer em alcançar o final da história do jogo (nem precisa ser o True End), mesmo se o jogo for all-ages. Neste jogo, todos os finais que eu alcancei foram ruins aos meus olhos, até mesmo o "True End", que julgo eu que seja a rota Sole Survivor, a mais difícil de se obter. Não digo isso para criticar, mas simplesmente porque o jogo tem um grande potencial, mas que executa pouco na história, já que, tirando o bem final do jogo mesmo, o jogo é monótono demais, mesmo se você for jogar pela história ao invés de conseguir todas as conquistas possíveis.

Vacilou, hein, Meta-Ryou. Pena que na vida real não dê pra voltar na linha do tempo ou achar que tudo é um sonho.
Resumindo:

 - Pontos Fortes 
      *Liberdade nas escolhas
      *Várias tramas e reviravoltas nas rotas
      *Incentiva você a jogar de jeitos diferentes
      *Gráficos bem desenhados

 - Pontos Fracos
      *Personagens pouco desenvolvidas
      *Finais decepcionantes
      *Jogo começa bem, mas não mantém um ritmo interessante
      *Sem vozes e narrativa mal elaborada
      *Bugs em certas rotas/finais e erros de gramática não são raros
      *Muito poucas CGs

Nota: 6,0/10

Opinião final: O jogo tem tanto potencial quanto a Sakura River gosta de falar, mas infelizmente ele não é essa coca-cola toda. De fato é um jogo com bastante liberdade de escolhas e com reviravoltas bem imprevisíveis, mas que falha em entregar uma experiência igualmente avassaladora para o jogador, além de não narrar tão profissionalmente quanto outros jogos. Dentre visual novels independentes, é um jogo acima da média, assim como a minha nota de análise, mas que se o jogo fosse um pouquinho mais polido antes de ser lançado, aí sim poderia ser um título que bateria de frente a outros títulos mais arrojados e maiores.

Vale a pena comprar esse jogo?
Olha, mesmo com minhas críticas sobre o jogo, é difícil dizer. Mesmo com os defeitos dele, tem aquela velha história de "por que empresas pequenas não sobrevivem contra empresas grandes". Para um jogo independente, é um jogo acima da média sim, mas no ponto de vista pessoal (e acho que de várias pessoas também), eu quero que o meu dinheiro renda o máximo possível. No catálogo da MangaGamer, o jogo se encontra disponível por US$12,69 (aproximadamente R$26,00. O preço original é de US$14,95, uns 30 conto), o que não é um preço tão caro assim e se você tiver um cartão de crédito internacional fácil na mão, mas pelo mesmo preço, você pode comprar EVE Burst Error, que também é uma VN all-ages só que de qualidade incrível, mesmo depois de tanto tempo desde o seu lançamento original, e caso você possa desembolsar uns 5 dólares a mais, você já compra Kira*Kira (versão all-ages) ou Higurashi no Naku Koro Ni, duas VNs de grandes empresas que duram bem mais do que você zerar Fading Hearts 5 vezes, tendo dublagem de todos com exceção do personagem principal, muito mais garotas para escolher, um melhor roteiro e narrativa, e mesmo no caso de Higurashi que não tem vozes, tem um roteiro muito extenso, personagens bem marcantes, e uma história que vai ser difícil de você esquecer, isso sem contar os finais que são bem variados, e isso inclui os Happy Ends de verdade.

A dica é: se você já jogou EVE, Kira*Kira e Higurashi e quer gastar o seu restinho do dinheiro que ganhou de natal numa visual novel, até vale o investimento para incentivar a empresa a fazer algo melhor (no caso, o que vier depois de Infinite Game Works, já que este é pior ainda). Do contrário, o melhor mesmo é jogá-los antes para se ter uma base melhor de conhecimento de Visual Novels, e depois partir para os bichos-grandes como as VNs da Key, Ever17, Da Capo, Chaos;Head e Oretachi ni Tsubasa wa Nai.


Ufa, a análise de hoje foi longa. Amanhã a gente se vê de novo, e até a nossa próxima análise!
Out.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

5pb - trazendo a alegria pra você (e ports de Oretsuba e VN de Nyaruko-san! ^^)


É pessoal, quem comprou um PS3 ou um Vita ou tá pensando em comprar, continuem comemorando. A 5pb, a famosa empresa que fez parceria com a Nitroplus para fazer excelentes jogos como Chaos;Head, Steins;Gates e Robotics;Notes, além de Corpse Party e mais um monte de ports de Visual Novels para PS2, PSP e Xbox360, trouxe boas notícias para os fãs.

A primeira delas é o anúncio do port da visual novel Oretachi ni Tsubasa wa Nai, originalmente da Navel, para o PS3. Carinhosamente apelidado de Oretsuba pelos fãs, o jogo foi lançado originalmente em 2009, como um novo título após o sucesso tremendo de Shuffle!, e teve uma recepção muito boa no Japão, tanto que a série cresceu bastante nos últimos anos lançando vários drama CDs, radio CDs, antologias, séries curtas de mangás e até mesmo uma temporada de anime estreada no ano passado.

O anime tem opiniões bem mistas. Tem gente que gostou, tem gente que não gostou. Mas a VN do jogo é simplesmente espetacular, por mais que por enquanto esteja só em japonês e seja uma das VNs mais longas do mercado, vale cada segundo jogado. Eu quero é torcer pra MangaGamer anunciar que vai traduzir ele logo, pois só de falar já me dá saudades.

Kono Naka ni Hitori, TORAPPU ga iru!
HA!
Lembram do que eu falei? Haiyore! Nyarko-san vai ganhar uma visual novel também, desta vez para o PSVita. Não foram reveladas mais informações sobre o jogo, mas de uma coisa eu tenho quase certeza: esse jogo tem o potencial para ser o divisor de águas de visual novels. Por quê? Não é nem por causa do jogo em si, mas se vocês já deram uma olhada, a grandisíssima parte das VNs lançadas são para PC e PSP.  Visual novels originais para o Vita, que diga-se de passagem estão crescendo bastante em número recentemente, vão estimular as pessoas a comprarem mais deste portátil e fazer o resto do mundo esquecer do velho e amigável PSP. É, como o tempo passa... [/modo velho ancião de Jerusalém]

Expectativas para o jogo? Bom, eu sinto confiança no jogo. Eu achei o anime legal, mas mesmo se eu não achasse, visual novels, em sua grande maioria, consertam os erros de suas contrapartes em anime ou mangá. Se foi assim com Ore no Imouto, então pra quem não gostou do anime de Nyarko-san pode acabar vendo a VN com outros olhos.

Vale lembrar também que o novo jogo anunciado vai ser lançado no mesmo ano da segunda temporada do anime, Haiyore! Nyaruko-san W, ou seja, já no ano que vem. Pra falar a verdade, o port de Oretsuba também será lançado no ano que vem, bem como os ports de Eiyuu*Senki para PS3 e Vita, que tem uma baita cara de Sengoku Rance, só que como não sei de muita coisa dessa última série, vou deixar pra falar mais dela no futuro.


Até a próxima pessoal!
Out.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Análise [3] - Sora no Otoshimono: Doki Doki Summer Vacation


Sora no Otoshimono. A famosa série de mangás de Suu Minazuki, que atualmente está com 16 volumes em formato tankoban publicados no Japão e 8 aqui no Brasil, que até rendeu duas (com a terceira confirmada!) temporadas de anime, com animação da AIC A.S.T.A (To Heart, Persona 4 The Animation). É claro que não podia deixar de ter alguns jogos para ele, certo? Até o presente momento, temos apenas 2 jogos da série já publicados: um para Nintendo DS (Sora no Otoshimono Forte: Dreamy Season), e outro para PSP (Doki Doki Summer Vacation), sendo este último o tema da nossa análise de hoje... pois eu sou pobre e não tenho um DS até hoje >,<.

Este jogo foi lançado em 2010 pela Kadokawa Shoten, distribuidora de outros jogos de animes e visual novels como Baka to Test, AKB48, Toaru Majutsu no Index e ports para PS2 e PSP de jogos como Fate/Stay, Shuffle! e Da Capo. Sobre o jogo em si, ele se trata de uma visual novel com elementos de puzzle. Não, nada de RPG desta vez, é puzzle mesmo.


A histórinha é simples: baseando-se na primeira temporada do anime, Tomoki Sakurai e companhia finalmente entraram de férias, e Tomoki quer simplesmente passar as férias de maneira bem tranquila e sem preocupações maiores. Entretanto, em um evento estranho e desconhecido, Ikaros perde toda a sua memória, lembrando-se apenas do fato de Tomoki ser o seu mestre e dos nomes de seus amigos e amigas. Para recuperar a memória dela, Sugata tem uma grande idéia:

JOGOS DE CARTAS EM MOTOCICLETAS!!!

Digo, ensinar para ela os sentimentos dos humanos, e em alguns momentos-chaves, fazê-la lembrar de alguns momentos divertidos que eles passaram juntos. Com isso, entra o elemento de puzzle, que basicamente, ao desafiar uma oponente para um jogo de quebra-cabeça (que estarei explicando melhor depois), dependendo do resultado, você ganha um certo número de cartões de teletransporte que ativam certos eventos e que alteram 4 diferentes parâmetros da Ikaros: felicidade, tristeza, vergonha e raiva. Dependendo do nível de cada um desses parâmetros, novos eventos são liberados, e quando todos atingem o seu nível máximo, a Ikaros "aumenta de nível", ativando um novo evento único e habilitando novas roupas e personagens para serem seu oponente. Parece complicado, mas acredite, não é.
Pra que servem os eventos...? Simplesmente para você dar risada das reações do Tomoki, Sohara e Nymph. Nada de história melodramática (apesar de ter sim alguns eventos arrepiantes de uma certa forma) ou que se desenvolve drasticamente. É um joguinho bem light para distrair enquanto não há nada para fazer. Por incluir apenas os personagens da primeira temporada do anime, algumas personagens como a Astraea e a Hiyori não estão presentes, o que dói o coração dos fãs mais ávidos, mas as personalidades de cada um estão intactas e a dublagem é quase que idêntica ao do anime, o que é bom.


Sobre o elemento de puzzle, é bem simples até: você e o seu oponente ganham peças aleatoriamente no início da partida, e pode colocar a peça que desejar no espaço equivalente do campo do tabuleiro, com uma pequena exceção: para se colocar a peça em algum lugar, deve-se ter, no mínimo, um lado da peça em contato com a área inicial do tabuleiro (normalmente o centro) ou de uma ou mais peças suas e/ou do oponente. O número de pontos que você ganha é o número de lados em contato vezes 5, e se com essa peça você completar uma das áreas especiais do campo, você ganha pontos igual ao valor referente àquela área. É um puzzle simples depois que você pega o jeito da coisa e a inteligência artificial não é tão difícil mesmo nos níveis mais altos, o que deixa o jogo bem acessível tanto para experts em puzzles quanto para novatos. Além de ter vários oponentes para se escolher, cada um deles têm uma habilidade especial, que, caso ele pegue o "poderzinho" para poder usá-lo, pode gerar diferentes efeitos no jogo como eliminar uma peça do adversário ou roubar uma peça dele, exigindo um grau maior de cautela e diferentes táticas para usar dependendo do adversário.

Eu não digo que é um puzzle viciante como as engines de jogos TCG como Yu-Gi-Oh e Magic ou como outros mais famosos como Bejeweled e Peggle, mas não deixa de ser um puzzle divertido. Uma pena que não dê para jogar com um amigo, já que o elemento de puzzle pode se tornar um tanto enjoativo depois de um tempo e não haver praticamente nada para se fazer caso isso aconteça.

"Uohoho! Ikaros-chan, ittai nani wo...!!!"
Por fim, temos os eventos do jogo. Para os novatos em japonês, eu tenho boas notícias para vocês: a linguagem do jogo é muito fácil de se entender, mesmo não possuindo furigana (a pronúncia dos diferentes kanjis acima deles) em praticamente todo o jogo. O diálogo entre os personagens é algo bem casual, e mesmo os personagens possuirem diferentes maneiras únicas de falar dependendo do grau de formalidade que eles usam, é um excelente jogo para você treinar o seu japonês e até descobrir algumas palavras novas, ainda mais com os nomes das cartas de teletransporte que têm (e explicam) vários termos comuns como dó, curiosidade, estresse, trauma, moral, anseio, fé, dúvida, agradecimento, e tantos outros. Por mais que não haja furigana nos kanjis, são kanjis simples para se procurar em dicionários e tradutores online.

Para finalizar, os gráficos do jogo são bem medianos por assim dizer. Não que sejam feios, mas eles simplesmente pegaram os moldes das personagens da versão do anime e tranferiram para o jogo, até mesmo para as CGs deles (que são poucas, diga-se de passagem). É um visual bonito para quem apenas acompanhou o anime da série, mas para quem também leu o mangá, sentirá um pouco de decepção.

- Pontos Fortes
      *VN de Sora no Otoshimono *---*
      *Boa dublagem
      *Elemento de puzzle simples e bem-feito
      *Bom para iniciantes em japonês desenvolverem o vocabulário

 - Pontos Fracos
      *Pode enjoar fácil
      *Poucas CGs
      *Gráficos poderiam ser melhores
      *Não tem modo multiplayer

Nota: 6,0/10

Opinião final: Não entenda como um jogo ruim. É um jogo bom e tem os seus eventos divertidos, mas se você esperava um jogo com história complexa e um elemento de puzzle viciante, daí já é demais. Os gráficos são bons, melhores até que a versão para Nintendo DS que veio no ano seguinte, mas não tem aquele charme de Visual Novel propriamente dito. A história dura umas boas horas, mas não há muitas CGs para admirar. Como um jogo para se jogar apenas de vez em quando e aprender japonês com isso, é um jogo bem legal de se começar, mas se você já esperava mais que isso, daí é melhor nem chegar tão perto assim... a menos que você seja um fã beeem grande da franquia (né, Out?) ^^'


Isso termina a minha análise e o post de hoje. Até a próxima pessoal!
Out.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Análise de Anime [5] - Kami Nomi zo Shiru Sekai


Agora que o Out está de férias, tenho mais tempo para escrever os meus reviews. E por que não começar com Kami Nomi zo Shiru Sekai (ou The World God Only Knows, ou "O Mundo que só Deus Conhece"), já que foi anunciado há um tempinho que ele terá a sua terceira temporada.

Mas como sempre, um pouco de informação de background da série. Kami Nomi originalmente era uma série de mangás do mangaká Tamiki Wakaki. O mangá, por ter um personagem principal tão excêntrico e apelar para referências a milhares de visual novels no decorrer de sua série, que diga-se de passagem é o gênero de jogo que mais vende no Japão, acabou por ser um estouro de vendas por lá, e em pouco tempo, também contou com uma light novel de dois volumes e 2 (com a terceira anunciada, como disse antes) temporadas do anime. O anime por sua vez foi animado pela Manglobe (Mashiro-iro Symphony, Ergo Proxy, Deadman Wonderland) e trilha sonora de Hayato Matsuo, o mesmo compositor das trilhas de Hellsing e Jojo's Bizarre Adventure.

Agora chega de nheco-nheco técnico e vamos à análise em si!

História
"Katsuragi, tira esse seu lenço de baitola!" "Hmpf! Você que não compreende como um Deus deve se vestir."
<--- música para ouvir enquanto lê a análise ^^

Kami Nomi zo Shiru Sekai conta a história de Katsuragi Keima, um estudante do colegial que é tudo, menos normal. Isso se dá pelo seu vício além dos limites por visual novels e galgames, onde ele não larga o seu portátil para jogar seus jogos em todo lugar que vai... literalmente. Ele era visto pelos professores e pelos colegas como um otaku bem hardcore, mas para ele  mesmo e para a internet, ele era considerado o chamado Deus Conquistador, pois não havia jogo ou personagem algum que ele não pudesse conquistar (em visual novels, por via de regra, o objetivo é ficar junto com uma garota confessando seu amor para ela, ou fazer ela confessar para você).

Após ler um e-mail que duvidava do status de Keima, ele decide respondê-lo, e então... BOOOM!! Em um efeito especial bem over the top, uma demônia, Elucia de Lute Ima, ou simplesmente Elsie, aparece para ele, dizendo que ele acabou de preencher um contrato com os demônios e que agora deve ajudá-la a capturar almas perdidas que vivem nos corações das pessoas. Como? Ocupando um lugar no coração desta pessoa para forçar o espírito para fora da pessoa!

Só tem um pequeno problema: Keima sequer andou de mãos dadas com uma garota, quanto menos beijou uma, e como Keima e Elsie devem capturar estes espíritos caso queiram manter as suas cabeças no lugar (literalmente), Katsuragi deve pôr todo o seu conhecimento e experiência de milhares de visual novels e personagens 2D conquistadas em prática no mundo real.

A primeira temporada do anime conta a "captura" de 4 garotas (Ayumi, Mio, Kanon e Shiori) e mais alguns episódios fillers no meio, mas como não quero dar spoilers aqui, vamos prosseguir.

Animação e Trilha Sonora
Só eu que tenho a sensação que já a vi em algum outro anime..?
A animação é típica de muitos animes do começo dos anos 2000. Não tem muitos pontos fortes em animações fluentes como outros animes da Shaft, Kyoto Animation ou da Starchild Records por exemplo, mas ainda não é uma animação feia, com vários detalhes e bem fiél nas proporções.

Claro, tem aqueles momentos em que o anime muda praticamente toda a sua estrutura gráfica dependendo de algum jogo que o Keima está jogando ou dependendo da cena em que ele esteja fazendo referência, mas ainda assim é uma animação decente que não deixa a desejar no geral.

Quanto à trilha sonora, não há muito o que falar. As músicas são bem feitas, de forma a passar os sentimentos certos nos momentos certos, abusando de fade-ins e fade-outs das músicas, uma boa quantia de efeitos sonoros de efeito e uma excelente dublagem dos seiyuus (dubladores) que retratam bem a personalidade das personagens apenas pela voz. Nem de longe é uma trilha sonora que você vá ficar ouvindo no seu tempo livre de tão bem-feita ou viciante quanto, digamos, Air Gear ou Madoka Magica (exceto nas insert songs da Nakagawa Kanon), mas não tira o fato de ser boa.

Opinião, Pontos Fortes e Fracos
E quem que não gosta de idols?
Simples: Kami Nomi zo Shiru Sekai é um anime para os amantes de visual novels. Ponto Final.

... tá, deixa eu colocar mais coisa aqui então...

Visual Novels são repletas de referências a outros jogos, tanto de outras empresas quanto jogos clássicos, tanto considerando apenas outras visual novels quanto em jogos famosos de aventura, RPG, esportes e survival horror. Uma coisa bem legal do anime com certeza foram as referências que ele tem, não só envolvendo o mundo de visual novels, mas envolvendo vários outros animes, empresas e obras literárias. Desde o clássico código da Capcom, consoles de jogos (tem até do Power Glove!) e referências à pokémon, Gundam e Ergo Proxy até menções mais ocultas à Key (empresa de visual novels), Love Plus (um dating sim para Nintendo DS extremamente famoso no Japão) e à empresa Taito (aquela empresa que fez Space Invaders e um joguinho de Galaxy Express 999).

Mesmo para quem não gosta tanto assim de VNs, pode ser que você não aproveite o anime ao seu máximo, mas mesmo assim, Kami Nomi traz à essas pessoas o sentimento de jogar um jogo assim, o pensamento de experts nesses jogos, as suas estratégias e teorias em relação às personagens, e claro, a evolução dessas personagens no decorrer da série. Como você deve ter adivinhado, assim como as personagens de visual novels, cada heroína que Keima deve conquistar tem a sua própria personalidade, passado, gostos e desgostos, além de em alguns casos (como na "rota" da Kanon) a personagem apresentar certos comportamentos ou reações que fogem da realidade, que no caso da Kanon seria "desaparecer" quando as pessoas não prestam atenção à ela (referência à Sora de Ever17? Quem sabe...).

Como um ponto fraco, para pessoas que não jogaram ou não se interessam tanto por esses jogos, este anime vai ser apenas mais um anime de comédia romântica com um toque de drama e até um tanto previsível. Além disso, para os que gostam de animes que têm muita ação, esse anime dificilmente servirá para você. Eu não digo que o anime é enrolado nas rotas de cada garota, uma vez que, tirando a Ayumi que leva apenas um único episódio para ser conquistada, as demais demoram 2~3 episódios para isso, tempo suficiente para um bom começo, um desenvolvimento bem interessante, o clímax tão esperado, e o desfecho bem finalizado, exatamente do jeito que o anime faz para todas as personagens. Entretanto, como o anime, por causa da sua história, não passa disso (a não ser nos episódios 4, 8 e 12, que são fillers), isso pode se tornar entediante para essas pessoas.

Conclusão e Nota Final
Keima: O Pegador
Bem, não há como dizer o contrário: Kami Nomi é um anime único. Assim como qualquer anime, depende muito dos gostos de quem vai vê-lo antes de decidir se o anime é bom ou não. Dar uma nota para este anime é muito difícil por causa que, como eu sou bem viciadinho em visual novels, eu consigo entender muitas piadas e referências que o personagem principal fala, ou de suas estratégias para "capturar" alguma garota, ou quando ele justifica as suas ações que aparentemente são contrárias ao seu objetivo final, ou mesmo no seu orgulho de jogar esses jogos (até um certo ponto, né, senão já é apelação).

O anime em si, ao invés de apenas citar alguns eroges e galgames como em Ore no Imouto e Haganai, ele pega o tópico e o põe como centro do anime. Por ser muito popular no Japão, o seu sucesso por lá é compreensível, bem como o de sua série de mangá ainda em publicação. Agora, e para o resto do mundo, que não está tão acostumado com esses tipos de jogos? Mesmo assim, deveria ser uma série que todos deveriam pelo menos tentar assistir um ou dois episódios. Primeiro, para desvirtuar do "poser-sismo" que muitos têm de achar que apenas animes shounen prestam. Segundo, para, antes de falar que "visual novel é coisa de forever alone", pelo menos tentar adentrar este mundo de mente aberta e dar uma opinião mais construtiva, e quem sabe assim as visual novels não crescem aqui no Brasil. Terceiro, porque ainda assim é um anime engraçado, e devido à sua não-linearidade entre as rotas de cada garota, é um anime que não é cansativo de se ver. Parece que a cada garota nova que deve ser conquistada é uma nova minisérie que você está assistindo, com um ar novo no roteiro e nas ações de Keima, dando mais vontade de saber o que vai acontecer já que as ações dele são imprevisíveis na boa parte do tempo e de acordo com sua estratégia.

Nota Final: 7,5/10

É um anime que eu recomendo a todos assistirem pelo menos os primeiros 2~3 episódios. Seu ritmo não tem comparação com outros animes do mesmo tema que o dele, e com os carismáticos Keima e Elsie durante o anime, é um bom anime para assistir para descontrair, e quem sabe te iniciar no maravilhoso mundo das visual novels.

Como disse, se você prefere mais animes de ação ou com grande foco em ecchi ao longo do anime, passe reto deste. Agora, se você quer se aprofundar no tema de galgames e afins e curtir uma boa comédia com toques bem interessantes de drama e romance, então meu amigo, vá assistir esse anime AGORA. Quem sabe você não descobre mais uma das quase infinitas referências que o anime possui, além de conhecer um dos personagens mais excêntricos e inusitados do mundo dos animes.

"Vou queimar tudo que não seja 2D!"
Pessoal, o Out estará preparando umas boas surpresas para vocês neste final de ano. Eu não posso revelá-las por enquanto, mas de uma coisa eu posso assegurar para vocês: você não irá se arrepender da demora. Dito isso, pode ser que, em alguns dias, eu não poste nada de interessante aqui no blog, mas nas próximas semanas eu vou recompensá-los. Literalmente, ou vocês já se esqueceram da promoção nossa para vocês no ano que vem? Já vão adiantando e curtam a nossa página do Facebook e se increvam no nosso canal do Youtube. Os links estão no canto direito da página, lá no topo.

Até lá, vejo vocês no próximo post!
Out.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Adeus, THQ. Foi bom enquanto durou.


Pois é. A THQ já não está mais entre nós. Produtora e distribuidora de grandes jogos e franquias como Darksiders, Saint's Row, Homefront, Red Faction e Warhammer 40K, preencheu os papéis para declaração de falência há alguns dias atrás, e como consequência, todas as ações da empresa, incluindo os direitos para publicar demais jogos franquias da empresa, estão à venda para a empresa que estiver disposta.

Mesmo com todas as notícias, eu era simpatizante da empresa. Além de ser uma das gigantes empresas no mundo dos games, batendo de frente com distribuidoras famosas como EA, Activision, Ubisoft e Capcom, minha infância teve jogos muito bons desta empresa, como Quest 64 no (chuta...) Nintendo 64, que era um RPG muito viciante... bom, pelo menos na época, e Power Rangers Lightspeed Rescue para PS1 que também era responsável por uma boa parte da minha infância pré-anime e também era divertido pacas de jogar de 2, além de, não menos importante, publicou Banjo Kazooie: Grunty's Revenge, na minha opinião o último jogo bom da franquia da Rare antes de lançar aquela pinóia de Nuts & Bolts no Xbox 360.

Ah, infância!!
Claro, isso não desmerece os jogos mais recentes da empresa, que em sua maioria foram bons, mas que infelizmente pecaram em coisas que desde 2007, muitos jogos, mais notoriamente o famosíssimo jogos dos noob da granadeira fãs de FPS, Call of Duty 4: Modern Warfare, investiram pesado desde então: um forte modo online competitivo e viciante. Poucos jogos da THQ como Juiced e Saint's Row (e Homefront, caso queira mesmo incluí-lo) tiveram multiplayer online viciante a ponto de poder competir com as franquias que passaram a investir pesado no multiplayer, mas o suporte pós-lançamento dado a esses jogos e aos demais que tentaram timidamente entrar no competitivo mundo online foi motivo de sobra para os gamers investirem em outros jogos com modos online melhor, o que acabou desencadeando um ciclo viciante que resultou na falência da empresa principal.

Vou dar um exemplo: Darksiders. É um excelente jogo single-player, muito extenso, e para os mais sadísticos também tem um bom grau de dificuldade, mas se pegar um jogo como Halo 4 ou Uncharted 3, ou mesmo multiplataformas como Max Payne 3 e Farcry 3, veremos que o single-player também tem/continua uma história fudida e, ainda por cima, tem um modo online viciante, tanto em modos competitivos quanto em cooperativos. Em qual jogo você acha que seu dinheiro irá render mais? Se você é abençoado pela capacidade de poder comprar ambos os jogos, muito bem, mas e para quem pode só comprar um jogo ou outro, ou quando vai comprar têm que se decidir entre qual deles escolher?

Talvez uma das poucas exceções à essa regra seja os jogos indies (independentes), que, por serem baratos e têm um grau de complexidade bem menor que os chamados jogos AAA que recebem verba de milhões de dólares e anos de desenvolvimento, proporcionam um alto nível de custo/benefício para os compradores. E isso porque muitos jogos desse gênero já estão começando a implementar online neles também para atrair ainda mais compradores.

Quem que ainda se lembra desse jogo? Pois é, disputa online em Rockband era sinônimo de diversão.
Estamos em um momento no cenário de games onde ter um bom e viciante modo online não é apenas um diferencial, mas sim algo que deve estar presente, assim como jogos 3D na época do Super Nintendo eram diferenciais e agora quase qualquer jogo é modelado em 3D, logicamente muito mais avançado, aperfeiçoado e realista. O modo online em jogos foi mais um passo na evolução de games, e caso as empresas queiram sobreviver, elas terão que seguir este caminho. Você deve estar se mordendo agora pensando "Não necessariamente, Out. Afinal, jogos de Mario, Sonic, Zelda, Metroid, Star Fox e Final Fantasy (esqueça do XI e do XIV) nunca precisaram de um modo online para venderem bem". Nisso eu tenho que concordar, mas será que esses títulos poderão viver mais 10 ou 20 anos sem se reformularem radicalmente ao invés de apenas colocar uma nova engine para gráficos e novas fases e mundos? Vamos lembrar que todas essas séries antes eram em 2D e conseguiram migrar para 3D sem grandes problemas (pelo menos na maioria dos títulos), então porque não inventar algum jeito ou história, ou mesmo um modo extra no jogo, para jogar esses jogos online com amigos ou simplesmente para tirar um racha com alguém que esteja disposto? Já imaginou as possibilidades que isso abriria? Já imaginou poder jogar o seu jogo favorito com amigos sem ter que chamá-los para sua casa? Jogos single-player podem ser foda independente de ter um modo online ou não, de fato, mas por que não tentar arriscar um pouco para ver se a idéia cola?

Eu só espero que a THQ vá dessa para melhor. Há boatos que a Ubisoft está de olho nas ações da empresa, mas independente de ser verdade ou não, tomara que as franquias que todos nós amamos ainda consigam viver mais alguns anos nas mãos de seu(s) novo(s) dono(s).

E você? Acha que o modo online em jogos deve mesmo ser algo obrigatório? Ou acha que jogos apenas com single-player ou multi-player local ainda tem potencial para enfrentar tais jogos que focam no online? Como? Ou você prefere ainda que os jogos tenham versões online e single-player separadas para agradar todos os gostos?

Comentem, e fiquem à vontade para debater. Aqui, o espaço é de vocês. Quero saber o que você tem a dizer!
Out.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Continuação de One Piece: Pirate Warriors em 2013, e Samuel L. Jackson em live-action de anime


Mais notícias boas para os fãs de One Piece espalhados pelo Brasil e resto do mundo: depois de Romance Dawn que será lançado amanhã (20/12, véspera de fim-do-mundo), uma continuação do sucesso de One Piece: Pirate Warriors (ou Kaizoku Musou, no original) será lançada pela Bandai Namco, e o melhor, desta vez o PSVita também ganhará a sua versão do jogo.

O jogo dará continuidade do ponto que o anterior parou, na saga New World, provavelmente se estendendo até os últimos episódios do anime (ou últimos capítulos do mangá, quem sabe), contando com todas as novas ilhas, personagens e batalhas épicas que aparecem nesse período, além de um modo exclusivo para o novo jogo.

O jogo tem previsão de lançamento para o dia 20 de Março de 2013 no Japão, e se for lançado no ocidente também, provavelmente vai só a partir de Outubro se as coisas ocorrerem bem. Fãs da série que compraram um Xbox ao invés de um PS3, vai aí a dica: aproveita que você já deve ter jogado Halo 4 até cansar, vende seu console e compre um PS3 que tá baratinho, ou então se você for mais riquinho pega o seu dinheiro de natal e compre um PSP pra jogar Romance Dawn ou um Vita, que agora a biblioteca de jogos dele está ficando bem tentadora xP

(e olha que eu digo isso, mas eu tenho só um xbox mesmo... triste vida T.T)


E uma notícia que se espalhou bem antes, mas que nem foi tããão aprofundado em demais sites: o ator americano Samuel L. Jackson participará de uma adaptação em live action do anime Kite, de Yasuomi Umetsu, que já está a um tempinho anunciado e em produção.

Pra quem não sabe, Kite é um anime... bem, anime em termos, pois só tem dois OVAs e uma continuação de quase uma hora, mas enfim... que conta a história de Sawa, uma órfã que trabalha como assassina para um policial corrupto para matar certos alvos procurados para encontrar quem matou os pais dela. Ela mais tarde fica junto com um parceiro chamado Oburi, que teve um passado um tanto parecido e que começam a trabalhar junto. O anime, de fato, tem algumas cenas de sexo, o que causou um certo alvoroço nos sites de notícia dizendo que o filme será filme pornô (ó as idéias), mas pra quem assistiu os OVAs sabem que as cenas não tem muito a ver com a história, a menos que fosse pra enfatizar o clima real do anime (menos nas cenas de explosões meio muito exageradas, mas beleza) e que a história é bem dark e sangrento.

Tá, participações do Samuel L. Jackson em animes não são raras, como em Afro Samurai (pô, preconceito isso hein?) e ele já disse que tem bastante interesse em animes (Black Lagoon, bom gosto hein!). A questão sobre as cenas para maiores de 18, devem cortar. Essas cenas não são muito bem vistas em filmes no ocidente, fora que muita gente que mal sabe o que é anime vai ver que um filme desses é baseado em um e vai falar que anime é coisa de doente/fapeiro/perturbado/virgem/whatever, além dos derivados serem ainda mais taxados no Brasil e em outros lugares do ocidente. A história é muito complexa, tem muito potencial para ser expandido, e não precisa gastar a verba de efeitos especiais para isso. Vamos cruzar os dedos, pois eu estarei ^^


Bom galera, o post de hoje fica por aqui. Amanhã tem mais!
Out.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O que esperar dos lançamentos de mangás em 2013? MUITA COISA!


Bom galera, hoje o tópico é mangás, e nada melhor para falar do que os lançamentos que estão por vir no ano que vem, concordam? Apesar de ter títulos bons chegando pela New Pop e pela editora Sampa, vamos nos focar nas duas gigantes dos mangás hoje: a Panini e a JBC, ambos com um bom arsenal para o ano que vem.

Vamos nessa!


Como a imagem do começo do post já deda, Katekyo Hitman Reborn ainda está nos corações para quem ficou triste com o fim do anime, mas a Panini atendeu os pedidos dos fãs e trará a série shounen que mistura máfia e muita ação e trama para o Brasil. A história conta a história de um estudante do colegial normal (ó só que clichê,né? xP) que encontra acidentalmente um bebê, que mais tarde descobre ser parte de uma grande família da máfia italiana, a família Vongola, e portanto deve participar das operações e missões da família para merecer o seu posto como sucessor da mesma.

Além disso, a Panini já licensiou outro grande título de peso, Toriko, uma série que tem comida e muita porrada no meio, e que mesmo um tanto desengonçado conquistou muitos fãs também (também pelo episódio com One Piece, que tem uma das maiores fanbases de anime do mundo). Eu não assisti muito do anime e nem olhei o mangá, mas é um típico Shounen. Tem quem goste, tem quem não goste tanto, mas ainda acho que a série terá futuro por aqui.

Além desses, os anúncios da Panini incluem Psychic Detective Yakumo, um mangá shoujo com roteiro de shounen, mas que ainda assim deve agradar o pessoal que curte uma boa história, e Triage X, do mesmo criador de Highschool of the Dead, então pode-se esperar uma boa dose de ecchi e ação na história. Ambos esses últimos mangás podem não ter tanto nome quanto os anteriores, mas é bom para aumentar o acervo da editora e da variedade de mangás nas bancas, já que várias séries da Panini acabarão em Janeiro e Fevereiro.


No lado da JBC, todos já devem estar carecas de saber que Mirai Nikki já está confirmado, apesar de não sabermos de nada quanto a data de lançamento *por enquanto*. Como O Diário do Futuro teve uma enorme recepção por parte do anime e gente que fala muito da série até hoje graças aos inúmeros memes de internet e afins, a série de Sakae Esuno virá com tudo por aqui, e eu arriscaria até em dizer que vai bater de frente com outras séries mais vendidas atualmente da concorrente como Naruto e One Piece.

Um que não é tão reconhecido, mas que já foi confirmado pela empresa também é Burn-Up Excess, de OhGreat!, mesmo criador de Tenjo Tenge, publicado também pela JBC (e Air Gear, da concorrente Panini), que apesar de ser apenas um One-Shot (ou seja, uma série de apenas um volume), tem uma história  bacana, tema um tanto futurista, ação, e claro, o fan-service que todos os homens adoram. Mesmo sendo dos anos 90, desenhos e traços dessa época são bem bonitos de se ver, além de ser uma boa variação dos mangás dos anos 2000 que andam lançando por aí.


Há boatos que a JBC irá anunciar um novo título que *ninguém* sabe qual que é ainda neste ano, mais próximo do natal, o que adiciona um elemento surpresa para a luta de títulos no ano que vem... mas infelizmente (ou felizmente), ou o título será uma série extremamente antecipada como Gintama ou Sailor Moon, ou a Panini vai se dar melhor na corrida de vendas de mangás. Como via de regra, quanto mais franquias shounen uma editora tem, mais ela tem potencial para vender. Como a Panini tem a maior quantidade de títulos shounen ainda sendo publicados, pode ser que as vendas da JBC sofram com esses lançamentos da Panini... então... o que será que a JBC está tramando? Seria mesmo que ela tem outro título de peso nas mãos mas ainda não quer anunciar? Ou seria mesmo que a JBC estaria séria quanto ao relançamento das séries antigas delas em formato tankobon e com páginas coloridas, assim como está acontecendo com Sakura Card Captors, e mais recentemente, Rurouni Kenshin (Samurai X)?

Isso, eu acho que a resposta virá bem em breve...



Bom, isso é tudo por hoje pessoal. Espero que tenham gostado, e fiquem ansiosos para o ano que vem! ^^
Out.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Anime da Ufotable à vista, e Nyaruko-san voltará em 2013!


E aí, já achou que temos bastantes animes para o ano que vem? Pois é, pense novamente, pois agora teremos mais dois animes novos, um deles de uma empresa que vocês adoram (e mesmo se não gostassem, tá na hora de curtir!), e outro é mais uma temporada de uma série que teve bastante crítica, mas que conseguiu bastantes fãs no meio do percurso.

O primeiro anime que vamos falar é da Ufotable, o estúdio de animação de Fate/Zero e Kara no Kyoukai, que vai se juntar com a Star Child, e cujo anime vai ter muitas bruxas e mahou shoujos para quem gosta. Majocco Shimai no Yoyo to Nene é uma animação original, com história original e tudo, e que de tão original que vai ser o negócio muito pouco foi divulgado até hoje. Menos os trailers do anime, o mais completo deles que você pode ver abaixo:


A animação da Ufotable continua linda como sempre, agora só nos resta saber se a história será tão boa quanto as das demais adaptações, que já tinham roteiro feito por outros (e renomados) indivíduos. Eu tenho boas esperanças, mas por mais baba-ovo que eu seja da empresa, eu prefiro guardar meus comentários para depois que lançar pelo menos um OVA da série. Tudo que se sabe é que a obra é original e que será estreado no ano que vem, mas vamos cruzar os dedos ^^


E uma notícia boa para os fãs da Nyaruko: agora está confirmadíssimo! Haiyore! Nyaruko-san terá segunda temporada e já será estreada no ano que vem, com a mesma animação do anime original pela Xebec, produtora de outros animes como To Love Ru, KissxSis, Yosuga no Sora e Mayo Chiki.

A autora da light novel original, Manta Aisora, já tem 9 volumes da novel publicados, então história e eventos é o que não falta para a próxima temporada, fora que o anime original é meio enroladinho em certos episódios. De qualquer jeito, eu estou um tanto ansioso para essa segunda temporada, por mais enrolação que ainda vai acontecer e os típicos fan-services, é uma série carismática e que eu acabei gostando.


É pessoal, o post de hoje é curtinho mesmo, mas para compensar por ontem não termos nosso tradicional vídeo, divirtam-se com o vídeo sendo postado hoje ^^


Isso é tudo pessoal!
Out.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Valvrave the Liberator e AKB0048 Next Stage - Quem quer Mechas?



Temos dois animes novos com mechas agora: um você já deve estar familiarizado caso você leu a nossa análise de AKB0048, que se trata de AKB0048 Next Stage, a continuação deste, e o outro já é uma nova obra do estúdio Sunrise (Binbougami ga!, Code Geass, Accel World), que apesar de não ter muito revelado até então, promete bastante coisa devido à sua belíssima adaptação de Code Geass, uma grande série do mesmo gênero.

AKB0048 Next Stage continuará o anime de onde a temporada passada parou, contando a história da 77ª geração do grupo musical que tem como lema "ídolos que vão ao encontro dos fãs", já que elas fazem shows e eventos em planetas onde o entretenimento é proibido apenas para agradar os fãs, e quando a batalha é inevitável, elas pilotam gigantescos mechas para lutar contra a DES enquanto evacuam os fãs para que não sejam presos e tentam arranjar tempo para os ídolos sairem do planeta sem serem pegos. Eu sei, tecnicamente não é um anime mecha, mas tem elementos disso, além do elemento musical e um tanto misterioso em alguns momentos. Eu gostei bastante do anime, então estou com boas esperanças para essa nova temporada, apesar de estar curioso pra saber como que eles vão tampar os buracos do enredo da temporada anterior.


Pra quem quer dar uma olhada na animação do primeiro ep da nova temporada, lançou recentemente outro vídeo promocional da série, que você pode ver acima. O anime estreará dia 5 de Janeiro de 2013, então força que está chegando ^^


Agora, a surpresa: Sunrise fazendo um anime original sobre mechas... uma pena que muito pouco foi revelado até agora sobre esta série, se realmente será uma história original ou se será baseada em alguma light novel ou mangá já existente. Apesar disso, é da Sunrise, a mesma que fez a belíssima adaptação de Accel World e outros animes bem famosos, além de ter bons anos de experiência na indústria de animação japonesa. Isso por si só já me deixou interessado no anime.

Você também pode ver o vídeo promocional super-curto de Valvrave the Liberator, e como você pode perceber no final dele, ele tem previsão de estrear na temporada de Abril de 2013. Concorrência? Imagina... vamos esperar pra ver se o nome conseguirá bater de frente com tantos outros animes fodas e novas temporadas que vão ser lançadas nessa temporada de animes. 


O post é curtinho hoje mesmo, mas vou fazer o possível para que amanhã saia uma coisa bem legal pra todos vocês ^^
Out.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Kinect - Win ou Fail?


E quem que não conhece o Kinect? Anteriormente conhecido apenas por "Project Natal" e desenvolvido com a ajuda de brasileiros, o Kinect tentou revolucionar os games como conhecemos ao realmente introduzir o conceito de "você é o controle!", que até virou uma certa frase feita para o aparelho. Podendo detectar ondas infravermelhas e os diferentes membros de cada pessoa, além de poder reconhecê-la através da voz e da forma física, o jogador pode controlar o jogo com gestos do corpo, tanto sentado quanto de pé, e comandos de voz específicos.

Devido à sua exclusividade para apenas o console da Microsoft e com um grande apelo para os gamers casuais, há quem diga que até mais que o Wii, o Kinect por si só alavancou as vendas de Xbox como nunca, mesmo depois de tantos problemas (quem que não se lembra do Red Ring of Death?) e de uma concorrência bem acirrada com o Wii, o console mais vendido em seus primeiros anos de vida, e do PS3, que oferecia multiplayer online gratuito e os títulos exclusivos que fizeram parte da infância e da adolescência de muitas pessoas. Agora, com o Xbox 360 praticamente obsoleto com a largada da nova geração de games iniciada pela Nintendo e devido aos fortes rumores do sucessor do PS3, o Orbis, ser lançado para o público já no segundo semestre de 2013, será que a aposta num novo Kinect para a próxima geração é uma aposta certa? Ou será que é apenas uma tacada arriscada para inovar o mercado de games, que pode dar certo ou não?

Antes de responder, vamos lembrar que o Xbox 360 foi lançado em Novembro de 2005, ou seja, já é um console 7 anos ultrapassado, e com isso vem suas limitações de memória RAM (sabia que ele só tem 512MB?... pois é, meu PC tem 2GB e nem roda Need for Speed Underground >.>) e de processador, então lançar um Kinect melhorado para a próxima geração até faz sentido, além de que a Microsoft já praticamente confirmou que a nova geração do dispositivo suportará maior precisão de movimentos, varredura de movimentos para até 4 jogadores distintos, e a habilidade de se adaptar à sala de estar ou quarto onde esteja instalado, não necessitando mais que se mova móveis para dar espaço para os movimentos do jogador.

E pra quem acompanhou a E3 este ano, viu que o Kinect ainda tem umas cartas na manga, como os sutis comandos por voz do novo Splinter Cell (vídeo abaixo) similar a como foi em Mass Effect 3 e nas atualizações posteriores de Elder Scrolls V: Skyrim (e que vai ter em Dead Space 3, como foi confirmado recentemente), além dos diversos jogos que repetem a mesma fórmula vencedora de antes como Just Dance e Dance Central e os títulos que estão pegando a atenção do pessoal como Fable: The Journey e o futuro Epic Mickey 2.

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Mas também tem os momentos "vergonha alheia" né... (tipo o do vídeo abaixo), e que, apesar de ter algumas dezenas de jogos, vendidos em mídia física ou não, com suporte ou exclusivos para o Kinect, muitos deles não passam de tentativas horríveis em tentar demonstrar o potencial do Kinect, como Sonic Riders (jogado no vídeo abaixo), Fighters Unchained, Steel Batallion, Harry Potter and the Deathly Hallows Part 1 (tanto que a parte 2 nem tinha suporte pra Kinect, né...), e como se esquecer dos EPIC FAILS de Star Wars Kinect e Dragon Ball Kinect, que provavelmente acabou com a infância de muita gente que esperava por alguma coisa dos jogos.



A idéia da Microsoft em criar um aparelho para usar gestos e frases como comandos para os jogos seja uma idéia brilhante, a empresa ainda terá que investir uns bons milhões em pesquisa e desenvolvimento e em equipamentos de precisão cada vez melhores para Kinect no futuro. Por mais que tenham jogadores que jogam sério os comandos explicados no manual e no jogo, sempre tem aqueles jogadores que querem se mover igual um boneco de posto de gasolina pra ver se faz alguma pontuação em jogos de dança, ou dizer frases diferentes do explicado, por mais que use sinônimos para isso, em certos comandos ou até mesmo tentar ver as reações de diferentes frases ditas, desde típicos "Olás" até mandar o cara pra vala. Configurar um aparelho para ser realmente interativo, ao invés de apenas ter suporte para algumas frases e gestos, vai exigir uns bons anos de desenvolvimento pela Microsoft, por mais que ainda não tenhamos visto nenhuma tech-demo do novo Kinect e suas habilidades.

Eu, honestamente, acho que o Kinect novo será uma surpresa, agora se a surpresa vai ser boa ou não, vai depender do suporte das empresas third-party e da capacidade dos jogos. Jogo de dança por jogo de dança são legais, eu até curto Dance Central (e já joguei muito, um dia joguei tanto que minhas pernas doeram nos 4 dias seguintes), mas já digo que jogos de minigames como Kinect Sports e Kinect Adventures vai vender uma ou outra cópia só, já que não é todo mundo que quer gastar 60 dólares pra ter 5~6 minigames quando se pode comprar infinitos games gratuitos na Google Play ou na AppStore da Apple para tablets e smartphones, fora o fato de ter que gastar uns 100~150 dólares por um Kinect caso você teve suas dúvidas e escolheu apenas o console. Eu mesmo digo que não compraria um Kinect só para jogos de dança e de minigames, e como os demais jogos que não são desses tipos são horrendos, eu vou esperar mesmo o que a Microsoft vai fazer pra Kinect V2 e ver que bicho que dá.

E você? Acha que o Kinect foi, de fato, uma revolução nos games? Acha que ainda precisa de algumas melhorias? Acha que a Microsoft tá guardando sua cartada de mestre pra próxima geração? Ou acha que games devem ser no controle e ponto final? Deixe seu comentário aí embaixo. Eu quero ler a sua opinião!

Isso é tudo por hoje gente. O blog volta à ativa (finalmente!) agora, e a gente se vê amanhã o/
Out.