quarta-feira, 30 de abril de 2014

Afinal, os jogos podem influenciar os jogadores e seus comportamentos?


Hoje é dia de post da conspiração/treta no blog! Ueba!!

Tá, exagerei, mas o assunto é sério, e antes que você se expresse ou me acuse de algo, leia a matéria primeiro que você vai entender onde eu quero chegar com a postagem.

Jogar é bom demais, disso todo mundo sabe. Serve pra relaxar, curtir um pouco da vida quando você volta pra casa depois do trabalho ou da escola, e cá entre nós, jogar é algo que faz parte da vida de muita gente, jogadores casuais ou não. A questão é que, se você joga mais além dos jogos de Facebook e de plataformas móveis, pode ser que você esteja sendo influenciado sem saber com coisas bem polêmicas. Racismo, preconceito, feminismo, estereótipos, lavagem cerebral, deturpação da história... tudo isso e mais um pouco, quanto mais você se expõe e joga diferentes tipos de jogos, mais você se expõe a diferentes ideias que pouco a pouco se assimilam na sua mente.

Bobeira? Acho que não, e olha que isso não se aplica apenas para jogos, mas em muitos meios de entretenimento aí afora. Quer exemplos? Já reparou que, tanto em jogos (numa maneira geral), animes, mangás e quase tudo mais que você possa imaginar, possui bem mais personagens principais brancos do que negros? Já reparou que séries em geral gostam de usar e abusar de estereótipos de países fora de onde o jogo foi produzido ou a série foi desenvolvida? Reparou nas capas de visual novels onde apenas garotas bem dotadas aparecem em poses chamativas e com os olhos voltados em uma mesma direção, para encontrar com o olhar do comprador? Já reparou que Catherine, um jogo de puzzle desenvolvido pela Atlus, vendeu mais no PS3 do que no Xbox só por causa da diferença das capas? Ou que vendedores de drogas são representados na maioria das vezes por sul-americanos ou africanos? Ou em Revelations: Persona, onde um grafiteiro rapper (branco) da versão japonesa foi "tingido" de preto na versão ocidental? Quantos jogos você jogou (tirando otome games) que possui uma garota como protagonista? Terroristas negros e CT brancos? Por que diabos o Brasil só é reconhecido mundialmente (e até nos jogos e filmes, vida Rio) como jogadores de futebol e pelo samba? 


Uns podem se encaixar mais como jogada de marketing para fazer o jogo vender mais de algum jeito, mas isso não é desculpa para inventar que esses fatores não existam. Assim como a grande polêmica de "será que jogos podem deixar uma pessoa violenta?", a influência do racismo, feminismo e distorções da história são palpáveis e são assuntos staple, onde sempre haverá alguém que defende um "sim" e outro que defende o "não". Não é por menos que há pesquisas sobre isso no âmbito da ciência. Acredite se quiser, até mesmo escolher o sexo do seu protagonista ou a cor de sua pele pode influenciar no jeito que o jogador progride no jogo. Claro, isso tudo sem considerar a comunicação entre jogadores em jogos online.

Somando isso à impunidade mínima que existe na internet e nos jogos para controlar esse tipo de comportamento global, é difícil dizer que tal questão possa ser resolvida nas partidinhas online, mas mesmo se for, nada impede que os desenvolvedores possam acostumar os jogadores a terem visões muitas vezes falsas do mundo, convencendo-os com argumentos viciantes e analogias superficiais. Além de que, realmente, como o jogador possui a escolha de escolher o jogo de interesse, ele é quem decide se ele quer se abrir para novas visões da sociedade ou continuar com a mentalidade de sempre. A influência pode ser mais sublime do que pode parecer.


Felizmente, nem todos os jogos são assim, e é aí que vem a coisa legal de jogos japoneses em especial. Tem jogos que se permanecem neutros nesse aspecto, raramente dando o argumento-chave para que o jogador tenda a escolher um lado, preferindo deixar fatos soltos e dispersos e deixar o jogador interpretá-los do jeito que melhor lhe convier. Visual novels, justamente por terem escolhas no decorrer do jogo, faz com que o jogador tenha livre controle para dirigir a história do jeito que ele bem entender, bem como colocar as consequências de seus atos. Colocando em consideração que tal sistema está cada vez mais presente nos jogos de hoje (GTA, Mass Effect, Elder Scrolls, Star Wars: The Old Republic, Dragon Age, Fable, e até mesmo Call of Duty), os jogos estão ficando cada vez mais interativos e dinâmicos ao inserirem múltiplas linhas cronológicas e finais disponíveis no jogo.

Além disso tudo, jogos assim estimula o jogador a pensar duas vezes antes de tomar uma decisão que pode não ter mais volta, aperfeiçoando sua habilidade de resolver problemas sobre pressão e visão a longo prazo, habilidades tais que inclusive podem ser aplicadas no mundo real e na indústria. Note também que nem estou me referindo à história desses jogos em si, que também têm uma moral no final, implícita ou não, que pode colocar o jogador a refletir sobre aquilo dependendo do seu impacto.

Pode ser também que tais argumentos sejam mais como uma representação mais fiél para o cenário do jogo, por exemplo. Resident Evil 5 tem zilhões de zumbis negros, mas poxa, tudo acontece na África! Não seria meio estranho ter trocentos zumbis brancos no lugar? Ou ter negros neonazistas? Ou gays como protagonistas de eroges? (?) Tais representações podem ser uma conformidade com algum período da história em algum território, e por mais que isso possa doer ou ofender, seja algo essencial para a imersão do jogador no jogo (contanto que realmente tais coisas sejam relevantes). Afinal, não somos todos macacos. Podemos ter um mesmo semelhante biológico ou ter os mesmos órgãos internos, mas isso não quer dizer que todos nós pensamos de maneiras iguais, que temos os mesmos gostos ou que temos nossas preferências. Tudo isso colabora com qual visão nós temos do jogo e do seu sentido, que nem sempre está escrito na tela do monitor. Muitas vezes, é essa subjetividade que deixa o jogo mais interessante, por não ter um "certo" ou "errado" definido, um "herói" e um "vilão", um "verdadeiro" e um "falso".


E isso finaliza tudo, pelo menos por hoje. Mas e aí, quero ler a sua opinião agora: Você acha que jogos são racistas ou oportunistas ao explorarem tais temas? Acha que os jogos têm mais pontos fortes que chegam a suprimir tudo isso? Ou acha que tudo depende da interpretação do jogador?

Até a próxima, pessoal!
Out.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Poxa, já estava na hora! Air finalmente 100% traduzido para o inglês!!!

A-LE-FUCKING-LUIA!
O ano era 2000. A mais nova empresa produtora de visual novel, Key, aquela empresa que muita gente botava fé, já que era uma empresa com parte de seus membros da antiga Tactics, empresa que fez célebres visual novels como One e Moon, e agora tinha ajuda financeira da Visual Arts, distribuidora das maiores empresas do ramo até hoje. Um ano atrás, a empresa lançou sua primeira visual novel, Air, e mesmo com os traços da época, a belíssima trilha sonora do (mestre) Maeda Jun e incrível roteiro que a história narrava, muitos dos jogadores estavam loucos para o próximo lançamento da empresa. O nome deste jogo? Air.

Talvez o último jogo produzido pela Key antes do seu Best Hit, Clannad, o jogo era ainda maior que Kanon, tinham mais personagens moe, muitos trechos cômicos, e claro, aquela narração foderosa que todo mundo que já leu uma visual novel da empresa sabe que é algo indescritível, digno de uma empresa que reescreveu a indústria na época ao realmente introduzir o gênero Nakige, o gênero de jogos que vai lhe fazer chorar como um bebê de tanta emoção, mas você vai acabar querendo mais depois.

Eita visual nostálgico da Toei Animation, hein! Mas não falem nada não que o visual do anime da Kyoto também tem esse "queixão".
O tempo passou, e lá por volta da segunda metade da década, junto com a onda de fansubs que começaram a serem criadas com o único propósito de traduzir visual novels gratuitamente para suas línguas nativas, especialmente para o inglês. O primeiro projeto veio da Gao Gao Translations, que começou a tradução no gás, mas infelizmente com o passar dos anos seus progressos foram cada vez menores, e por fim, mesmo com uma tradução relativamente recente (2013), a tradução ainda não estava totalmente completa e houve pessoas reclamando da qualidade da mesma. Foi aí que a Amaterasu, a mesma fansub que traduziu de forma excepcional as visual novels Cross Channel, Moon e, notavelmente, Rewrite, resolveu usar a sua força-tarefa para acabar logo com esse stall monstruoso e traduzir o jogo sob a bandeira de um novo (sub-)grupo interno de tradução, a Winter Confetti.

... É, demorou, mas finalmente, para todos os fãs aí das visual novels da Key (assim como alguns membros nossos), a espera acabou. A tradução chegou aos 100%, revisão, beta-test e já se encontra disponível ao público.


Para quem se lembra do anime de 13 episódios da Kyoto Animation (sim!), a história da visual novel é praticamente a mesma: Yukito Kunisaki é um cara à procura de uma estranha garota de um conto de fadas, viajando de cidade em cidade em sua procura. Sem um emprego estável, ele chega em sua nova cidade sem um tostão no bolso e sem mesmo um lugar para morar. Um dia, enquanto dormia após tentar procurar algum emprego, ele se encontra com Kamio Misuzu, uma garota com interjeições peculiares que acaba virando amiga dele rapidamente, inclusive a ponto de chamar ele pra morar junto em sua estadia. Com o passar dos dias, ele se encontra com outras garotas da mesma escola que Misuzu, mas conforme ele vai conversando com elas e as conhecendo melhor, repara que a sua busca pode estar na sua reta final, mas cujo final não se sabe ao certo se valerá a pena ou não. No meio das histórias das garotas, Yukito acaba por tentar ajudá-las, mas nada poderia lhe garantir que as coisas dariam certo.

Apesar do seu começo engraçadinho e com cara de que não vai dar nada, Air, assim como as demais séries da Key, surpreende e muito ao chegar no clímax das histórias das heroínas. Com a visual novel, claro que os arcos das três garotas principais são mais detalhados e com desfechos diferentes que no curto anime, mais um motivo para, se você curtiu o anime na época, dar um bizu no jogo e aproveitar para ler um dos jogos mais inesquecíveis (e talvez um dos mais underrated) que a terra da peixe cru já lhe ofereceu.


Mesmo com apenas três rotas, o jogo conta com umas boas horas de jogo, algo de duração semelhante à Cross Channel e o recente Akayashibito (para se ter uma ideia, são umas 20~30 horas de jogo para zerar todos os cenários deles), então pode relaxar que você terá bastante tempo livre sendo ocupado pelo jogo caso decida realmente zerar todas as rotas das belíssimas e marcantes personagens da série. Agora, só tome cuidado pois a versão é pra maiores de 18 anos, então nem preciso falar o que tem no jogo, né...

Caso você se interessou em comprar o jogo, tenha em mente que o patch NÃO funciona para a versão Memorial Edition do jogo, nem para a primeira versão lançada em 2000 (2001 se contar a regular edition), mas sim a versão melhorada lançada em 2005, em DVD. Por isso, se gastar dinheiro na Jlist e vier chorar depois, não diga que eu não avisei! O site do grupo de tradução possui um fórum com links de lugares onde se pode comprar o jogo, mas você também é livre para arriscar alguns outros sites que entregam internacionalmente como Ebay, Mandarake ou outro site que lhe vier à cabeça. Quem quiser baixar o patch de tradução e saber de mais coisas antes de comprar o jogo, você pode ver isso e muito mais no site oficial aqui.


Gostaram da notícia? Eu também! Por isso, até a próxima boa notícia do nosso blog.
Out.

domingo, 6 de abril de 2014

Temporada de Abril de 2014 - Ah, essa vai ser foda!!


Entra ano e sai ano, muita gente que acompanha animes gostam de falar que a temporada de Abril é a que mais tem animes fodas e viciantes. Não é por menos que Shingeki no Kyojin, o anime que estava na ponta da língua do pessoal no ano passado, estreou nesta temporada, assim como foi com Angel Beats (da nossa gloriosa Key) em 2010 e Steins;Gate (que tem um jogo traduzido oficialmente agora) em 2011. Ou seja, pelo menos um anime desta temporada vai causar um burburinho nos meios sociais... mas, qual?

Bom, você pode achar a lista completa com todos os animes que farão sua estréia em Abril em outros sites, mas aqui, destacaremos os mais importantes (pelo menos na minhã opinião) e o que esperar deles, além de algumas primeiras impressões dos que eu já vi. Novamente, deixo claro que não vou falar sobre novas temporadas de séries já existentes, pois é melhor descobrir novas séries do que acompanhar uma que você já deve gostar primeiro antes de assistir a nova temporada.

Preparados? Então, vamos lá!

Jojo's Bizarre Adventure: Stardust Crusaders
てまえ...
A "terceira parte" da história incrivelmente longa (só pra se ter uma ideia, o mangá da série já tem mais de 100 volumes publicados) de Jojo no Kimyou na Bouken conta a história do personagem mais icônico da série: Kujo Jotaro, neto de Jesoph Joestar (que foi o protagonista da parte anterior, Battle Tendency), que além de ter domínio do Hamon (um poderzinho especial da série que o faz ser muito mais forte que um humano normal, controlado pela sua respiração), possui um poder inédito, que basicamente é uma manifestação espiritual de seu poder com o Hamon, chamado de Stand.

Mesmo tendo se trancado na prisão, Kujo acaba sendo libertado pelo seu avô (com a ajuda de Avdol, experiente com o uso de Stands e tudo mais) para treiná-lo o suficiente para dominar os seus poderes e poder enfrentar Dio, o vilão da primeira parte do anime que conseguiu sobreviver ao possuir o corpo do avô de Joseph Joestar, Jonathan Joestar, e hibernar em um caixão à prova de explosões por tempo o suficiente até o seu descobrimento. Kujo, apesar de ter uma personalidade bem rebelde, acaba não vendo sentido na história toda, mas acaba no final treinando para ficar mais forte enquanto os súditos de Dio procuram pelos descendentes da família Joestar para eliminá-los.

A série já é foda por si só quando você repara que o nome dos vilões mais icônicos são baseados em nomes de bandas de rock clássicas dos anos 70 e 80, mas a trilha sonora, a animação, os diálogos e a ação exagerada que o marcou como um dos animes shounens mais clássicos de todos os tempos continua de pé até nessa nova animação, com belíssimos visuais e continuando com o reboot de 2012 da série.

Bom, de fato eu falei que não falaria de animes com novas temporadas, mas esse anime tem que ter uma exceção aqui, tanto por ser uma das minhas séries favoritas e por ser simplesmente tão foda! Ah, mal posso esperar pelo próximo episódio!!!

Bokura wa Minna Kawaisou
Ah, it's coming to me again...!
A série surgiu como um mangá em 2010 e, assim como muitas outras séries no Japão, basicamente conseguiu vender bastante para financiar uma animação (apesar de ser curioso ter material para uma série completa com tão poucos volumes da obra original). Da mesma produtora que gerou os animes de Durarara e Baccano, o visual do anime é bem bonito e a história é um slice of life bem realista e atraente: Kazunari Usa começa a sua vida morando sozinho num complexo (entenda como uma espécie de república ou flat compartilhado), e por mais que ele comece odiando pelo fato de preferir morar por conta própria sem dividir seu espaço com outros, ele acaba não tendo outra escolha a não ser conviver com seus vizinhos e suas personalidades peculiares. Além disso, ele está disposto a tentar ficar junto com a menina que conheceu na biblioteca da escola, Kawai Ritsu, uma garota bem quieta, mas forte e determinada em alguns momentos.

Se você assistiu à Sakurasou no Pet na Kanojo, você relacionará muitas coisas com esse anime, mas desta vez invertido (o protagonista se mudar para no mesmo complexo que a heroína mora, ao invés do contrário). Pelo primeiro episódio, também dá para notar o ar de "comédia romântica que tem cara de que vai virar um triângulo amoroso ferradão ou conter dramas românticos entre os moradores", e como eu gostei bastante de Sakurasou, vai aí uma boa dica de um anime para começar a acompanhar. 

Mahouka Koukou no Rettousei
O uniforme deles é meio bizarro, mas em compensação...
Essa série já teve um tanto de influência nas redes sociais graças à divulgação de outras páginas de anime, então não é tanta surpresa você ter ouvido sobre essa série. De fato, o começo dele é impressionante, e por mais que você tenha a sensação de ser um anime harém com tantas heroínas se apresentando ao protagonista tão rapidamente, os personagens são bem desenhados e distintos (tanto na arte quanto no comportamento), e o jeito que a história é introduzida simplesmente o faz ficar ainda mais vidrado na série.

Basicamente, o anime narra a Terra num futuro onde a magia se tornou meio que uma tecnologia que pode ser dominado pelos humanos. Alguns estudantes com boa aptidão no uso da magia podem entrar num colégio especial para treinar ainda mais as suas habilidades para ser de bom uso para o país futuramente, já que guerras são imprevisíveis e muito diferentes nessa época. O protagonista, Shiba Tatsuya, é super apegado com sua irmã, Shiba Miyuki, e mesmo sendo passando por pouco no "vestibular" para entrar nessa academia, Tatsuya consegue se matricular sem maiores problemas, mesmo sendo rotulado um "fraco" por muitos, mas para a surpresa de muitos, sua habilidade em analisar magias é superior à habilidade de muitos.

Olha, a ideia não é lá das mais originais (Zero no Tsukaima, alguém? Mahou Sensou?), mas a atmosfera do anime é meticulosamente bem feita, valendo o hype que o anime estava recebendo. Além disso, a trilha sonora foi uma das melhores que ouvi nesse ano, e já vi que ainda tem MUITA coisa pra evoluir na série, o que me deixa ainda mais animado para ver o verdadeiro potencial desse anime.

Selector Infected Wixoss

O novo anime da JC Staff tem uma animação fluente e é um "twist" para quem curtia Yu-Gi-Oh ou Vanguard. Apesar do começo dramático, o anime revolve num jogo de cartas chamado Wixoss, que basicamente é um jogo modinha entre meninas e meninos. Ruko, a protagonista da série, recebe um baralho de seu irmão, que coincidentemente possui uma carta especial que a faz tornar uma Selector, que basicamente são garotas jogadoras que podem ter um desejo realizado pelas cartas, contanto que elas não percam três vezes durante a sua carreira, pois se isso acontecer, ela nunca mais poderá ter seus desejos realizados.

A proposta é promissora e até me fez lembrar Madoka Magica. Muita coisa mostrada no primeiro episódio da série não foi explicada ainda, mas pelo visto, o buraco ainda é bem mais fundo que simplesmente um joguinho envolvendo garotas. Se o ritmo acelerar nos próximos episódios, será um anime bem prazeroso de se ver.

Kenzen Robo Daimidaler
Isso aí dá uma cadeia...
O anime mecha da temporada e dos mesmos animadores de School Days e Highschool DxD tem experiência de sobra com cenas de fanservice e cenas de ação, e olha que o protagonista desta série tem o mesmo nível de erotismo que o Issei (ou até mais)... e seus verdadeiros poderes só se revelam nos momentos mais pervertidos (isso me lembra Dakara Boku wa H ga Dekinai).... então, isso significa... QUE ESSE ANIME TEM UM POTENCIAL DO CARALHETE!

Basicamente, a história gira em torno de Madanbashi Kouichi, um típico aluno pervertido de colegial que do nada encontra com Sonan Kyouko, sendo que ela basicamente estava procurando por ele devido ao seu "potencial", que é tipo a capacidade de super poderes dele. Entretanto, o chamado Império Pinguim, quer eliminá-lo por considerá-lo uma ameaça. A ideia original nisso tudo é a inclusão dos chamados Daimidaler, robôs gigantes usados pela organização que a Kyouko está para combater os robôs gigantes desse império. A história não teve como se desenvolver tanto em apenas um episódio, mas é até engraçado eu não ter ouvido ninguém falar nesse anime antes, já que geralmente tem pessoas que procuram por animes assim incansavelmente e falam aos quatro ventos quando acham um (eu? Imagina). Bom, de qualquer jeito, tá aí um bom anime para acompanhar, misturando os dois elementos favoritos da maioria dos otakus!


Outros animes que também possam pegar o seu interesse (mas acabou não pegando o meu):
 - Majin Bone: Ele parece um Zetman puxado pro shounenzão, mas pra mim ele ficou bem enrolado no seu primeiro episódio. Além disso, não fui muito com a cara do protagonista, a animação pareceu ser da década passada e a trilha sonora é bem simplória.

 - Seikoku no Dragonar: Um anime que envolve dragões como tema principal é raro (exceto se você considerar invocações e coisas do tipo), mas infelizmente a história queria trazer a complexidade de ler uma light novel em um episódio de anime, trazendo trocentas cenas em tão pouco tempo que não dá pra desenvolvê-las direito. Não chega a ser o pior anime que eu vi dessa temporada e a animação me fez lembrar Baka Test, mas sei lá, achei que ficou faltando um feeling pra eu poder considerar a série digna de ser acompanhada.

 - Kamigami no Asobi: Eu não sou contra anime shoujo, mas é tudo tão... clichê! A heroína sempre acha todos os deuses bonitos, o comportamento deles são mais confusos do que misteriosos, as cenas são parecidas com qualquer outro anime do gênero e ele tem a história MAIS FORÇADA DO UNIVERSO! Caralho, fazer uma humana ensinar DEUSES o que é o amor!? Qual é, nem Kin'iro no Corda ou Amnesia ou Hiiro no Kakera cometeriam erros tão bobos assim!


E é isso. Qual você vai acompanhar? Teve algum que não mencionei, mas que você já estava querendo ver?Tava contando os dias já? Comente abaixo!

A espera está quase no fim, então preparem-se para aproveitar tantos animes bons que teremos disponíveis em breve!
Out.